A Fertilização in vitro é o processo pelo  qual se faz a fertilização do óvulo em laboratório, colocando-se o óvulo  com espermatozóides selecionados em meio de cultura, em uma incubadora  com todas as condições necessárias ao crescimento do embrião.
As técnicas servem somente como um auxílio  na união do óvulo com o espermatozóide, muitas vezes impossível por  causa da infertilidade ou vasectomia e laqueadura. Assim, o processo de  fertilização ocorre espontaneamente, sem interferência laboratorial,  simulando as condições do útero da mulher.
Os tratamentos para Infertilidade dão  somente um “empurrão” inicial à fertilização e desenvolvimento do  embrião. Lembramos sempre que o embrião transferido não passa de um  número limitado de células, não sendo um bebezinho, como muitas pessoas  pensam.
Uma técnica mais atual de fertilização in  vitro, chamada ICSI – sigla em inglês para Injeção Intracitoplasmática  de Espermatozóides, é a introdução de um espermatozóide no óvulo  usando-se um microscópio especial com sistema específico, o  micromanipulador, no qual pode-se segurar o óvulo com uma agulha bem  fina e com outra introduzir o espermatozóide. A vantagem desta técnica é  que se obtém uma taxa de fertilização bastante superior à Fertilização  in vitro Convencional, sendo necessário somente um espermatozóide para  cada óvulo.
Uma das últimas tecnologias desenvolvidas em Reprodução Assistida é a ICSI Magnificada ou SUPER ICSI  , no qual se faz uma avaliação morfológica do espermatozóide muito  superior à ICSI Convencional, com um aumento superior a 6.300 vezes, o  que possibilita a escolha de melhores espermatozóides, resultando em  maiores taxas de gravidez. Essa Morfologia Magnificada é justamente  responsável pela seleção do melhor espermatozóide, aproximando-se  daquele que seria selecionado normalmente em uma gravidez sem  tratamento.
Em todas essas técnicas, mesmo sendo  obtidas através de anos de pesquisa, não são suficientes para garantir a  gravidez em 100% das tentativas. São tratamentos utilizados para a  formação do embrião, que não poderia ser formado sem os tratamentos.  Mas, não é garantido o desenvolvimento e implantação desse embrião no  útero. Dependemos de outros inúmeros fatores, que não controlamos, sendo  naturais ao desenvolvimento e implantação tanto numa gravidez  utilizando os tratamentos quanto à gravidez sem o uso da Fertilização in  vitro.
Utilizamos de todas essas técnicas e de  controles rigorosos para o desenvolvimento desses embriões, mas não  somos os responsáveis pela gravidez. Muitas vezes nos deparamos com  ótimos embriões que não resultam em gravidez e, em outras vezes, somente  um embrião transferido pode ser responsável pela gravidez em uma  tentativa.
Portanto, o que é natural é como esse  embrião torna-se um bebê. Dependemos dessas técnicas para dar chance  para que essa força natural (pode-se substituir por Deus) faça o embrião  se tornar um bebê, o resultado tão esperado dessa magnífica fase que é a  gravidez.

Nenhum comentário:
Postar um comentário